domingo, 28 de maio de 2017

Uso da autohemoterapia como fator Coadjuvante no Tratamento da Psoríase Vulgar


Paciente do Programa do Grupo de Pesquisas Sobre Auto-hemoterapia da UNIPAC


Autores:

GEOVANINI, Telma
MATOS, Talita

Resumo


Neste estudo de caso clínico sistematizado descrevemos através de registros de prontuários (fontes primárias) e registros fotográficos de lesões, o relato do caso da cliente MGSS, 59 anos, negra, do lar, com diagnóstico de psoríase vulgar apresentando múltiplas lesões de placas bem demarcadas, de tamanhos variados com coloração avermelhada por todo o corpo. A psoríase é uma doença auto-imune onde as lesões iniciais estão associadas a infiltrados dérmicos perivasculares de linfócitos e fagócitos mononucleares onde os neutrófilos podem aparecer no interior da epiderme criando microabcessos. Submetida ao tratamento de autohemoterapia com 20 aplicações de 10 ml de sangue, uma vez por semana, durante 5 meses, associado ao uso de óleo de alecrim nas lesões, a cliente apresentou melhora significativa do quadro sintomático.

Introdução


As células do sistema fagocitário – SMF são especialistas em fagocitose e apresentação de antígeno ao exército do sistema imune. São elas: macrófagos alveolares, micróglia, células de kuppfer, células dendríticas, células de Langehans e macrófagos em geral, sendo os macrófagos comprovadamente células de altíssimo poder fagocitário, atuantes no processo de cicatrização. ABBAS (2003). A autohemoterapia visa a autoestimulação do Sistema Retículo Endotelial (SER), com conseqüente aumento da concentração dos macrófagos no tecido conjuntivo por meio da retirada de determinado volume de sangue venoso do paciente e subseqüente e imediata reintrodução no organismo por via intramuscular. A superativação do Sistema Retículo Endotelial promove a concentração dos macrófagos, conseqüentemente a medula óssea passa a produzir mais monócitos. Antes da aplicação de sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%, após a aplicação de sangue a taxa vai subindo gradativamente e ao fim de 8 horas chega a aproximadamente 22% permanecendo nesse índice durante os próximos 5 dias, decrescendo progressivamente até chegar a 5% ao fim de 7 dias a contar a partir do dia da última aplicação de autohemoterapia. MOURA (2006). A terapia visa paralisar a reprodução de microrganismos enquanto o sistema imunológico ativado concomitantemente vence a infecção. A psoríase vulgar é uma dermatose crônica, inflamatória, não contagiosa, multigênica, caracterizada por placas e pápulas descamativas, bem delimitada de tamanhos variados. É considerada uma doença auto-imune onde as lesões iniciais estão associadas a infiltrados dérmicos perivasculares de linfócitos e fagócitos mononucleares, onde os neutrófilos podem aparecer no interior da epiderme criando microabcessos. Até o momento não existe cura para a psoríase, dispomos somente de tratamentos que buscam reduzir as complicações e minimizar os sintomas.

Objetivos


Demonstrar a efetividade da autohemoterapia em lesões da pele. Contribuir para validar a autohemoterapia como tratamento complementar considerando as necessidades atuais que comprovem a efetividade deste processo.

Metodologia


Estudo de caso descritivo com abordagem quanti qualitativa realizada através de acompanhamento sistematizado de enfermagem, análise de prontuários e registros fotográficos seriado das lesões.

Discussão e resultados


A cliente MGSS, 59 anos, negra, dólar, com diagnóstico de psoríase vulgar, portadora de múltiplas lesões predominadas por placas avermelhadas por todo corpo. Foi submetida ao tratamento de autohemoterapia a iniciar-se em março de 2007, recebendo 10ml de sangue, uma vez por semana, durante 5 meses, totalizando 20 aplicações. O local de punção era escolhido de forma criteriosa, alternando-se os membros superior direito e esquerdo de veias periféricas da cliente. As injeções do sangue colhido foram feitas nos músculos ventroglúteo, glúteos máximos e mínimo direito e esquerdo, também se alternando as regiões de aplicação e aplicando-se 5 ml em cada uma das quatro regiões por via intramuscular profunda, utilizando-se seringa de 20 ml e agulhas 25X7 para punção e 30X8 para as aplicações. A cliente também usava óleo de alecrim nas lesões. Tentou-se proporcionar assistência integral à cliente, direcionando atenção especial aos seus aspectos bio-psico-espirituais, disponibilizando apoio emocional e estímulo cooperativo durante o tratamento. Ao término das 20 aplicações de autohemoterapia, a cliente apresentou melhora significativa do quadro clínico.


Conclusão


No estudo de caso aqui descrito, utilizou-se como tratamento auxiliar a autohemoterapia, terapia natural que embora não tenha sido corrobada enquanto prática legal vem mostramo-nos outras diretrizes que busquem trabalhar de forma pareada (conjunta/coadjuvante) com as terapias convencionais. Frente às discussões acerca da efetividade e consolidação da autohemoterapia, concluímos que a mesma como fator de incremento da imunidade natural do organismo, mostrou-se eficiente ao ser utilizada como um tratamento coadjuvante em feridas da pele. Parafraseando KUHNEL (2000). E a nós destinou-se a tarefa de contribuir para a aquisição de novos saberes e fomentar estudos que evidencie e comprove a efetividade desta prática.


Veja também mais registros fotográficos deste caso em:

MGSS visível melhora da psoríase com a Auto-hemoterapia. Paciente da UNIPAC

http://autohemoterapia-por-doutor-luiz-moura.blogspot.com.br/2017/03/melhora-da-psoriase-com-autohemoterapia.html



Vídeos no YouTube


MGSS visível melhora da psoríase com a Auto-hemoterapia





UNIPAC mostra curas pela Autohemoterapia - MULTIPLE LANGUAGES CC

Mestre Telma Geovanini
UNIPAC - JUIZ DE FORA MG,
em avaliação de pacientes que fizeram parte do Grupo de Pesquisas sobre a Autohemoterapia.





* O Estudo, Foto e o Vídeo foram fornecidos pela Professora Telma Geovanini

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