Conclusão

“Só me baseio em publicações científicas” e “Ciência não se interessa por curas”, são dois argumentos muito usados pelos contrários à AHT, e também a outras terapias alternativas.
…A verdade é a ciência e pronto! Ela é tão verdadeira, que até 1980, os médicos tinham certeza de que a principal causa da úlcera péptica gastroduodenal era o estresse. Havia até um aforismo aprendido por todos: “Sem ácido, não há úlcera!”. E inúmeras foram as dissertações de mestrados e teses de doutorados, publicadas em revistas de renome internacional, fazendo a apologia ao tratamento cirúrgico da úlcera péptica. Eu mesmo (que Deus e, principalmente, os meus pacientes me perdoem), durante a minha residência de cirurgia, operei diversos doentes ulcerosos… Mas, um dia, a verdade, cientificamente comprovada e publicada, foi ousadamente questionada por dois médicos australianos, os Drs. Barry Marshall e Robin Warren: “Nada do que se sabe da origem das úlceras é verdade; elas são causadas por uma bactéria, o H. Pylori”. É claro que os dois foram ridicularizados na época; suas palestras e comunicações eram motivos de chacotas e risos. No entanto, do ceticismo inicial – a ponto de nenhuma revista ligada a medicina ter aceitado os seus trabalhos…
…Veja caro leitor, como as verdades cientificamente comprovadas na medicina são sólidas… O que ontem era lei, hoje é lixo; o que hoje é ridicularizado, amanhã pode ser lei…
Francisco Edilson Leite Pinto Junior
Professor, médico e escritor
Leia na íntegra o artigo: “A medicina é a ciência da incerteza e a arte da probabilidade”:
http://www.hemoterapia.org/informacoes_e_debate/comentarios/ver_opiniao/a-ciencia-da-incerteza-a-medicina-e-a-ciencia-da-incerteza.asp
Aqui cabem duas observações:
  • amparadas por publicações, muitas foram as dissertações e teses “sobre o que não se conhecia direito”, e que também passavam a ser aceitas como verdades científicas;
O Dr. Meir Schneider, criador do método Self-Healing, quando conscientizou-se que o conhecimento científico nada mais poderia fazer por ele, teve que descobrir por si mesmo, que quem enxerga é o cérebro.
Dr. Schneider tem cristalinos danificados, e quando é examinado por especialistas, escuta: – você não é capaz de enxergar. Só que graças ao seu método, ele enxerga muito bem, o que lhe possibilitou tirar carteira de motorista nos EUA, país onde reside atualmente. E como ele mesmo declara: – se eu não tivesse transcendido a ciência e descoberto que quem enxerga é o cérebro, até hoje eu ainda estaria cego, e para poder me locomover, continuaria dependendo de uma bengala branca.

CONSIDERAÇÕES:

Ficou demonstrado que:
  • o que ontem era uma verdade científica, hoje não é mais;
  • a recuperação, bem estar, alívio e cura são os mais importantes para o paciente;
  • se não for transcendida a visão acadêmica, não somente a AHT, mas também outras terapias alternativas, que são utilizadas em todo mundo, inclusive em países considerados de primeiro mundo, continuarão sendo vistas como “antiéticas” e “inimigas”.
Os que condenam a AHT insistem na falta de comprovação científica e na tese de charlatanismo, e com isso somente acabam despertando desconfiança e por ofender aos que apoiam a terapia. E alegam também que as pessoas que foram curadas pela AHT, deveriam refletir sobre as suas curas. Isto seria o mesmo que tentar convencer o Dr. Schneider a abrir mão de sua visão, porque a ciência não explica como ele é capaz de enxergar através do cérebro.
E por outro lado, discursos dizendo que todos os médicos estão a serviço de seus próprios interesses, acabam por ofender à todos os profissionais de saúde, pois a grande maioria se dedica à profissão, como um ato de amor à vida.
Entretanto, o profissional de saúde convicto opositor à AHT, poderia se valer desta mesma veemência com que ainda condena a terapia, em:
  • tentar convencer a si mesmo que curas não são importantes para a ciência, quando ele próprio estiver na condição de enfermo, já que a priori, somos todos pacientes;
  • questionar a si mesmo, procurando entender o porquê não consegue se interessar por uma terapia comprovadamente benéfica. E esta resposta, só ele mesmo poderá se dar, já que esta crença encontra-se em seu próprio íntimo.

SÍNTESE DA CONCLUSÃO:


Pelos motivos aqui apresentados, publicações, estudos e testemunhos documentados, a auto-hemoterapia mostrou-se eficaz na prevenção, alívio e cura de diversas enfermidades. E considerando-se a inexistência de alguma “prova comprobatória” capaz de desaboná-la, quer seja em forma de testemunhos ou publicações, a auto-hemoterapia é digna de ser apreciada por profissionais de saúde.
E agora no 10º ano de proibição aos profissionais de saúde de se utilizarem da técnica, se os órgãos de saúde que alegam não existir publicações de alto cunho científico, não se empenharem em fazer algum estudo a seu modo, cientificando a AHT, continuarão mostrando ao Brasil e ao mundo inteiro que faz AHT, que não se interessam por uma terapia que já se mostrou benéfica. E quanto mais isto se adiar, somente mantendo-se na posição de condenação da terapia, com alegações de que ela possa causar imprevisíveis riscos à saúde, sem nenhuma consumação das muitas suposições de riscos inicialmente levantadas, inevitavelmente estarão abrindo margens a questionamentos sobre os motivos desta postura.