terça-feira, 15 de agosto de 2017

AUTOHEMOTERAPIA EM RATOS (Rattus norvegicus) EFEITO SOBRE O NÍVEL DO FATOR DE NECROSE TUMORAL (TNF-α) E LEUCÓCITOS, 2013

Houve efeito da auto-hemoterapia no número de monócitos e linfócitos na corrente sanguínea





AUTOHEMOTERAPIA EM RATOS (Rattus norvegicus): EFEITO SOBRE O NÍVEL DO FATOR DE NECROSE TUMORAL (TNF-α) E LEUCÓCITOS

Auto-hemoterapia é eficaz; mais uma 
pesquisa derruba o parecer do CFM 

--- Walter Medeiros – waltermedeiros@supercabo.com.br 

“A auto-hemoterapia pode ser empregada como uma alternativa para contribuir com a imunogenicidade e aumento dos níveis de proteção em animais de companhia”. A afirmação faz parte de relatório de pesquisa denominada “AUTOHEMOTERAPIA EM RATOS (Rattus norvegicus): EFEITO SOBRE O NÍVEL DO FATOR DE NECROSE TUMORAL (TNF-α) E LEUCÓCITOS”. O trabalho serviu de base para Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito para obtenção do Título de Mestre em Ciências Veterinárias, linha de pesquisa em Diagnóstico e Terapêutica das Enfermidades Clínico-cirúrgicas, pela professora MIRLEIDE DE ARAÚJO CÁO. 

A Dissertação chegou à conclusão de que “Houve efeito da auto-hemoterapia no número de monócitos e linfócitos na corrente sanguínea”, o que é um avanço a mais na comprovação da eficácia dessa técnica usada há mais de 100 anos em humanos e defendida no Brasil pelo Dr. Luiz Moura. No Resumo do trabalho é considerado que a auto-hemoterapia “é um procedimento antigo que nos últimos anos, está entre aos estudos que envolvem a medicina humana e veterinária”, acrescentando que “Ela tem a proposta de estimular o aumento dos macrófagos de modo a combater bactérias, vírus e células cancerosas”. 

Segundo MIRLEIDE DE ARAÚJO CÁO, considera-se que “Pelo estimulo do sistema retículoendotelial, a medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófago. Por esta razão foi testado quatificamente o Tnf-α para avaliar o sistema de defesa em ratos que poderia ser empregado, como uma alternativa para contribuir com a imunogenicidade e niveis de proteção em animais de companhia.” 

RESULTADOS 


A Dissertação de Mestrado afirma que “Os resultados mostraram que houve diminuição de monócitos em M3 após aplicação da auto-hemoterapia, o que segundo S. LOPES, (2007) as funções dos monócitos e macrófagos incluem a transformação de monócitos em células efetoras teciduais; ação fagocítica e microbicida; e regulação da resposta imune. O que nos explica a alteração na quantidade dessas células no leucograma entre M1 e M3 após a auto-hemoterapia”. Cita K DRUMOND, 2013, para quem “provavelmente, o mecanismo de ação da auto-hemoterapia é aumentar a imunidade orgânica”. 

Afirma em seguida que “o objetivo do presente trabalho foi verificar se há resposta imunológica, após o procedimento de auto-hemoterapia, comparada com a aplicação de soro fisiológico, após as aplicações. Buscou-se evidenciar que a técnica empregada em várias áreas clínicas produz a imunoestimulação na produção de TNF-α, visto que macrofagos e monócitos participam ativamente no processo de sua produção e na fagocitose de células infectadas”. 

Aduz que para J. RAMIREZ (2000), por exempo, “a auto-hemoterapia representa um novo método para tratamento e cura do Diabetes Mellitus 2, pela auto-negativação de anticorpos, atuando como auto-vacina ao estimular o sistema auto-imune”. Afirma, por outro lado que para P. STAUBACH, (2006) “a auto-hemoterapia é promissora e potencialmente curativa e mais uma opção terapêutica, além de seguro, outro exemplo, de pacientes que apresentavam urticária tiveram melhora significativa na sua qualidade de vida, além da diminuição do uso de anti-histamínicos e segundo R. GRACER, (2005) seus processos resultam em estimulação dos sistemas imunitários e cura dos pacientes. 

O texto completo da Dissertação pode ser acessado através do link http://portais4.ufes.br/posgrad/teses/tese_6810_DISSERTA%C7%C3O%20MIRLEIDE.pdf

FONTES: